No Ângelus deste domingo, 13, o Papa Bento XVI prosseguiu sua reflexão acerca da leitura do "Sermão da Montanha", dentro da liturgia de hoje. De acordo com o Santo Padre, depois das Bem Aventuranças, Jesus proclama a nova Lei, a sua Torah. "De fato, o Messias, deveria trazer também a revelação definitiva da Lei. E Jesus declara: 'Não pensem que eu vim abolir a Lei e os profetas: Não vim abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento'", destacou.
"Mas em que consiste a plenitude da lei de Cristo e a superior justiça que Ele exige?" questiona o Pontífice.
Ao ressaltar que a novidade de Jesus significa, essencialmente, o fato que Ele preenche os mandamentos com o amor de Deus e com a força do Espírito Santo, Bento XVI afirma que os fiéis, pela fé em Cristo, podem se abrir à ação do Espírito Santo, que os torna capazes de viver o amor divino. "Todo preceito se torna verdadeiro como uma exigência do amor e todos se unem num único mandamento: amar a Deus com todo seu coração e amar o teu próximo como a ti mesmo", complementa.
A partir da citação da Carta de São Paulo aos Romanos - "A plenitude da lei é o amor" (cf. Rm 13,10) - o Papa recordou o lamentável caso de quatro crianças ciganas que morreram queimadas, na semana passada, na periferia de Roma, enquanto dormiam numa cabana que pegou fogo. "Uma sociedade solidária e fraterna, mais coerente no amor, ou seja, mais cristã, não poderia ter evitado um evento tão trágico?", perguntou Bento XVI. "E esta pergunta vale para todos os outros acontecimentos dolorosos, mais ou menos conhecidos, que acontecem diariamente em nossas cidades e países", acrescentou o Pontífice.
Bento XVI continuou ainda sua reflexão sobre a liturgia de hoje: "Talvez não seja uma coincidência que a primeira grande pregação de Jesus se chame 'Sermão da Montanha'! Moisés subiu ao monte Sinai para receber a Lei de Deus e levá-la ao povo eleito. Jesus é o Filho de Deus que desceu do céu para nos levar ao céu, a Deus, ao caminho do amor".
Por fim, o Santo Padre destaca que Jesus é o caminho e o povo de Deus deve segui-lo "a fim de colocar em prática a vontade de Deus e entrar em seu Reino, na vida eterna". Ele destacou ainda que somente uma criatura já chegou ao topo da montanha: a Virgem Maria. "Graças à união com Jesus, a sua justiça foi perfeita", concluiu Bento XVI, que convidou os fiéis a seguirem os passos de Maria, para que ela guie seus passos na fidelidade à Lei de Cristo.
Após a oração mariana do Ângelus, o Papa saudou em várias línguas os fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro e os convidou a serem promotores de uma civilização que ama a vida, respeitando e protegendo-a segundo a vontade do Criador.
O Santo Padre invocou a proteção da Virgem Maria, Nossa Senhora de Lourdes, a todos os enfermos do mundo inteiro e para as pessoas que os assistem.
Domingo, 13 de fevereiro de 2011, 11h57
Da Redação, com Rádio Vaticano
"Mas em que consiste a plenitude da lei de Cristo e a superior justiça que Ele exige?" questiona o Pontífice.
Ao ressaltar que a novidade de Jesus significa, essencialmente, o fato que Ele preenche os mandamentos com o amor de Deus e com a força do Espírito Santo, Bento XVI afirma que os fiéis, pela fé em Cristo, podem se abrir à ação do Espírito Santo, que os torna capazes de viver o amor divino. "Todo preceito se torna verdadeiro como uma exigência do amor e todos se unem num único mandamento: amar a Deus com todo seu coração e amar o teu próximo como a ti mesmo", complementa.
A partir da citação da Carta de São Paulo aos Romanos - "A plenitude da lei é o amor" (cf. Rm 13,10) - o Papa recordou o lamentável caso de quatro crianças ciganas que morreram queimadas, na semana passada, na periferia de Roma, enquanto dormiam numa cabana que pegou fogo. "Uma sociedade solidária e fraterna, mais coerente no amor, ou seja, mais cristã, não poderia ter evitado um evento tão trágico?", perguntou Bento XVI. "E esta pergunta vale para todos os outros acontecimentos dolorosos, mais ou menos conhecidos, que acontecem diariamente em nossas cidades e países", acrescentou o Pontífice.
Bento XVI continuou ainda sua reflexão sobre a liturgia de hoje: "Talvez não seja uma coincidência que a primeira grande pregação de Jesus se chame 'Sermão da Montanha'! Moisés subiu ao monte Sinai para receber a Lei de Deus e levá-la ao povo eleito. Jesus é o Filho de Deus que desceu do céu para nos levar ao céu, a Deus, ao caminho do amor".
Por fim, o Santo Padre destaca que Jesus é o caminho e o povo de Deus deve segui-lo "a fim de colocar em prática a vontade de Deus e entrar em seu Reino, na vida eterna". Ele destacou ainda que somente uma criatura já chegou ao topo da montanha: a Virgem Maria. "Graças à união com Jesus, a sua justiça foi perfeita", concluiu Bento XVI, que convidou os fiéis a seguirem os passos de Maria, para que ela guie seus passos na fidelidade à Lei de Cristo.
Após a oração mariana do Ângelus, o Papa saudou em várias línguas os fiéis e peregrinos presentes na Praça São Pedro e os convidou a serem promotores de uma civilização que ama a vida, respeitando e protegendo-a segundo a vontade do Criador.
O Santo Padre invocou a proteção da Virgem Maria, Nossa Senhora de Lourdes, a todos os enfermos do mundo inteiro e para as pessoas que os assistem.
Domingo, 13 de fevereiro de 2011, 11h57
Da Redação, com Rádio Vaticano
Comentários
Postar um comentário