Neste domingo 13 de janeiro, festa do Batismo do Senhor, Bento XVI celebrou Missa na Capela Sistina, com a administração do batismo a 20 crianças. Na oração dos fiéis, rezou-se pela família, Igreja doméstica, e pelos pais, para que sejam capazes de educar os filhos na fé. Rezou-se também pelas crianças vítimas de maus tratos, fome ou doenças.
Comentando o Evangelho do dia, Bento XVI fez notar que São Lucas sublinha “a via de abaixamento e de humildade que o Filho de Deus escolheu livremente para aderir ao projeto do Pai, para ser obediente à sua vontade de amor ao homem em tudo, até ao sacrifício da cruz”. Jesus dá início ao seu ministério público deslocando-se ao rio Jordão para receber de João um batismo de penitência e de conversão. Precisamente Aquele que é sem pecado junta-se aos pecadores para se fazer batizar, para realizar este gesto de penitência. “Jesus quer colocar-se da parte dos pecadores, tornando-se solidário com eles, exprimindo a proximidade de Deus. Jesus mostra-se solidário conosco, com a nossa dificuldade em nos convertermos, em deixar os nossos egoísmos, de nos desapegarmos dos nosso pecados, para nos dizer que se O aceitamos na nossa vida, Ele é capaz de nos aliviar e de nos conduzir às alturas de Deus Pai”.
“Jesus imergiu-se realmente na nossa condição humana, viveu-a até ao mais profundo, exceto no pecado e está em condições de compreender a debilidade e a fragilidade. Ele compadece-se, escolhe sofrer com os homens, fazer-se penitente no meio deles.” É precisamente perante este ato de amor humilde da parte do Filho de Deus que se abrem os céus, se manifesta visivelmente o Espírito Santo e se ouve uma voz do Alto, do Pai que reconhece o seu Filho unigénito, o Amado.
Evocando então o batismo que estava para administrar, o Papa recordou que aquelas crianças estavam para ser “unidas de modo profundo e para sempre a Jesus, imersas no mistério da sua morte, fonte de vida, para participar na sua vida, para renascer para uma vida nova, tornando-se membros vivos do único corpo que é a Igreja.
Dirigindo-se aos pais das crianças que estavam para ser batizadas, Bento XVI fez notar que ao pedir para os filhos este sacramento, eles testemunham a sua própria fé, a alegria de serem cristãos e de pertencerem à Igreja. “É a alegria que brota da consciência de terem recebido um grande dom de deus, precisamente a fé… É a alegria de nos reconhecermos filhos de Deus, de nos descobrirmos confiados às suas mãos, de nos sentirmos acolhidos num abraço de amor… numa relação pessoal com Jesus, relação que orienta toda a existência humana”.
O Papa lembrou também aos padrinhos e madrinhas “a importante tarefa de apoiar e ajudar a obra educativa dos pais, acompanhando-os na transmissão das verdades da fé e no testemunho dos valores do Evangelho, fazendo crescer as crianças numa amizade cada vez mais profunda com o Senhor”.
Convidando-os a darem sempre bom exemplo, através do exercício das virtudes cristãs, o Papa reconheceu que “não é fácil manifestar abertamente e sem ambiguidades aquilo em que se crê, sobretudo no contexto em que vivemos, perante uma sociedade que muitas vezes considera fora moda e fora do tempo aqueles que vivem da fé em Jesus”. “Seguindo esta mentalidade, pode haver também entre os cristãos o risco de considerar como limitativa a relação com Jesus, como algo que mortifica a própria realização pessoal”.
“Deus é visto como o limite da nossa liberdade, um limite a eliminar para que o homem possa ser totalmente ele mesmo. Mas não é assim! Esta visão mostra não se ter percebido nada da relação com Deus. Mas é precisamente à medida que se avança no caminho da fé que se compreende que Jesus exerce sobre nós a ação libertadora do amor de Deus”.
http://pt.radiovaticana.va/Articolo.asp?c=655271
Comentando o Evangelho do dia, Bento XVI fez notar que São Lucas sublinha “a via de abaixamento e de humildade que o Filho de Deus escolheu livremente para aderir ao projeto do Pai, para ser obediente à sua vontade de amor ao homem em tudo, até ao sacrifício da cruz”. Jesus dá início ao seu ministério público deslocando-se ao rio Jordão para receber de João um batismo de penitência e de conversão. Precisamente Aquele que é sem pecado junta-se aos pecadores para se fazer batizar, para realizar este gesto de penitência. “Jesus quer colocar-se da parte dos pecadores, tornando-se solidário com eles, exprimindo a proximidade de Deus. Jesus mostra-se solidário conosco, com a nossa dificuldade em nos convertermos, em deixar os nossos egoísmos, de nos desapegarmos dos nosso pecados, para nos dizer que se O aceitamos na nossa vida, Ele é capaz de nos aliviar e de nos conduzir às alturas de Deus Pai”.
“Jesus imergiu-se realmente na nossa condição humana, viveu-a até ao mais profundo, exceto no pecado e está em condições de compreender a debilidade e a fragilidade. Ele compadece-se, escolhe sofrer com os homens, fazer-se penitente no meio deles.” É precisamente perante este ato de amor humilde da parte do Filho de Deus que se abrem os céus, se manifesta visivelmente o Espírito Santo e se ouve uma voz do Alto, do Pai que reconhece o seu Filho unigénito, o Amado.
Evocando então o batismo que estava para administrar, o Papa recordou que aquelas crianças estavam para ser “unidas de modo profundo e para sempre a Jesus, imersas no mistério da sua morte, fonte de vida, para participar na sua vida, para renascer para uma vida nova, tornando-se membros vivos do único corpo que é a Igreja.
Dirigindo-se aos pais das crianças que estavam para ser batizadas, Bento XVI fez notar que ao pedir para os filhos este sacramento, eles testemunham a sua própria fé, a alegria de serem cristãos e de pertencerem à Igreja. “É a alegria que brota da consciência de terem recebido um grande dom de deus, precisamente a fé… É a alegria de nos reconhecermos filhos de Deus, de nos descobrirmos confiados às suas mãos, de nos sentirmos acolhidos num abraço de amor… numa relação pessoal com Jesus, relação que orienta toda a existência humana”.
O Papa lembrou também aos padrinhos e madrinhas “a importante tarefa de apoiar e ajudar a obra educativa dos pais, acompanhando-os na transmissão das verdades da fé e no testemunho dos valores do Evangelho, fazendo crescer as crianças numa amizade cada vez mais profunda com o Senhor”.
Convidando-os a darem sempre bom exemplo, através do exercício das virtudes cristãs, o Papa reconheceu que “não é fácil manifestar abertamente e sem ambiguidades aquilo em que se crê, sobretudo no contexto em que vivemos, perante uma sociedade que muitas vezes considera fora moda e fora do tempo aqueles que vivem da fé em Jesus”. “Seguindo esta mentalidade, pode haver também entre os cristãos o risco de considerar como limitativa a relação com Jesus, como algo que mortifica a própria realização pessoal”.
“Deus é visto como o limite da nossa liberdade, um limite a eliminar para que o homem possa ser totalmente ele mesmo. Mas não é assim! Esta visão mostra não se ter percebido nada da relação com Deus. Mas é precisamente à medida que se avança no caminho da fé que se compreende que Jesus exerce sobre nós a ação libertadora do amor de Deus”.
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