Bento XVI


Justiça e amor completam-se: Bento XVI, no Angelus, em que benzeu as imagens do Menino Jesus, segundo a tradição


Ao meio-dia, já regressado ao Vaticano, o Santo Padre, como sempre aos domingos, dirigiu-se da janela dos seus aposentos aos fiéis congregados na praça de São Pedro e aos que o seguiam nos diversos meios de comunicação. Numa breve catequese, Bento XVI evocou o diálogo que no Evangelho deste domingo se estabelece entre João Batista e as pessoas que o escutavam. 
Na sua primeira resposta (observou), João manda partilhar a roupa e o alimento, indicando portanto “um critério de justiça, animado pela caridade”. “A justiça pede que se supere o desequilíbrio entre quem tem o supérfluo e quem tem falta do necessário; a caridade leve a estarmos atentos aos outros, indo ao encontro das suas necessidades, em vez de encontrar justificações para defender os próprios interesses”.
“Justiça e caridade não se opõem, mas são ambas necessárias, completando-se reciprocamente”. 

“O amor será sempre necessário, mesmo na mais justa das sociedades – advertiu o Papa. E isso porque sempre haverá situações de necessidade material em que é indispensável uma ajuda de amor concreto ao próximo”. É nas obras que há que demonstrar a nossa conversão, que é cumprir a vontade de Deus – concluiu o Papa. 
Seguindo um velho costume, encontravam-se neste domingo na praça de São Pedro, muitas famílias romanas, com as crianças, que traziam a imagem do Menino Jesus, a colocar no presépio, para serem abençoadas pelo Papa.
“Caríssimos, ao mesmo tempo que benzo as imagens de Jesus que colocareis nos vossos presépios, abençoo de todo o coração cada um de vós e as vossas famílias e educadores”. 


Fonte:http://pt.radiovaticana.va/Articolo.asp?c=648079

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