Bento XVI na Audiência Geral: "...a comunhão com Deus é a realização do desejo de plenitude que habita no íntimo do ser humano". Ouça a saudação em Português
Como habitualmente o faz às quartas-feiras, o Papa Bento XVI recebeu em Audiência Geral milhares de peregrinos na Aula Paolo VI. Na sua catequese, centrada desta vez, no projecto do amor de Deus para com a Humanidade, Bento XVI começou por citar o hino de louvor a Deus contida na Carta de São Paulo aos Efésios e que - disse - nos introduz no tempo do Advento, este ano no contexto do Ano da Fé. O Apóstolo – explicou o Papa – eleva a Deus esse hino de louvor porque olha para o seu agir na história da salvação, culminado na encarnação, morte e ressurreição de Jesus. Nós existimos desde o início desde a eternidade na mente de Deus. São Paulo faz-nos compreender que toda a criação, de modo particular, o homem e a mulher, não são frutos de um acaso, mas sim dum projecto de benevolência da razão eterna de Deus que, com a sua potência criadora dá origem ao mundo.
Ouça aqui o essencial da mensagem que o Papa dirigiu aos peregrinos de lingua portuguesa:
Queridos irmãos e irmãs,
O tempo litúrgico do Advento prepara-nos para acolher e aderir ao grande desígnio de benevolência de Deus, que o Natal de seu Filho, feito homem como nós, coloca diante dos nossos olhos. Tal desígnio não ficou oculto no alto dos Céus, mas Deus, na riqueza do seu amor, fala aos homens como amigos e convive com eles, para os convidar e admitir à comunhão com Ele, em Cristo por obra do Espírito Santo. Esta comunhão é a realização daquele desejo infinito de plenitude que habita no íntimo do ser humano e o abre para a felicidade eterna. Entretanto, a nossa mente não consegue abarcar completamente este desígnio de benevolência divina, mas pode apenas recebê-lo e acolhê-lo na fé. O acto de fé é a resposta do homem à revelação que Deus Se dignou fazer-lhe, acolhendo na vida o benevolente desígnio que Ele tem para a humanidade e a criação inteira: recapitular tudo em Cristo, reunindo n’Ele o que há no céu e na terra.
* * *
Amados peregrinos de língua portuguesa, cordiais saudações para todos vós, de modo especial para os fiéis cristãos de Goiânia, invocando sobre os vossos passos a graça do encontro com Deus: Jesus Cristo é a Tenda divina no meio de nós. Ide até Ele, vivei na sua graça e tereis a vida eterna. Sobre vós e vossas famílias desça a minha Bênção.
O tempo litúrgico do Advento prepara-nos para acolher e aderir ao grande desígnio de benevolência de Deus, que o Natal de seu Filho, feito homem como nós, coloca diante dos nossos olhos. Tal desígnio não ficou oculto no alto dos Céus, mas Deus, na riqueza do seu amor, fala aos homens como amigos e convive com eles, para os convidar e admitir à comunhão com Ele, em Cristo por obra do Espírito Santo. Esta comunhão é a realização daquele desejo infinito de plenitude que habita no íntimo do ser humano e o abre para a felicidade eterna. Entretanto, a nossa mente não consegue abarcar completamente este desígnio de benevolência divina, mas pode apenas recebê-lo e acolhê-lo na fé. O acto de fé é a resposta do homem à revelação que Deus Se dignou fazer-lhe, acolhendo na vida o benevolente desígnio que Ele tem para a humanidade e a criação inteira: recapitular tudo em Cristo, reunindo n’Ele o que há no céu e na terra.
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Amados peregrinos de língua portuguesa, cordiais saudações para todos vós, de modo especial para os fiéis cristãos de Goiânia, invocando sobre os vossos passos a graça do encontro com Deus: Jesus Cristo é a Tenda divina no meio de nós. Ide até Ele, vivei na sua graça e tereis a vida eterna. Sobre vós e vossas famílias desça a minha Bênção.
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