Pessoas que erraram e
deixaram mágoas, mas que continuam sendo filhas de Deus. Neste mês de agosto, a
intenção geral de oração do Papa Bento XVI é pelos presos, para que sejam
tratados com justiça e tenham sua dignidade respeitada. Por meio das Pastorais
Carcerárias, a Igreja desenvolve trabalhos voltados para a recuperação dessas
pessoas, o que incluiu não só a evangelização, mas também a escuta.
Mesmo tendo ferido os
Mandamentos de Deus e a lei dos homens, é com misericórdia que a Igreja acolhe
os presidiários. Isso é o que contou o coordenador da Pastoral Carcerária do
Regional Norte da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), padre Gianfranco
Graviola, que realiza este trabalho há cerca de sete anos.
“Apesar disso, nós temos a atitude do bom samaritano, esta é uma atitude da Pastoral Carcerária, uma atitude de misericórdia e de acolhida, porque muitas vezes, essas próprias pessoas que cometeram o delito são vítimas de várias situações e por isso a gente é uma presença amiga, samaritana e de acolhida. Também para que nesse tipo de acolhida possa agir a presença do Reino de Deus, que salva e resgata a pessoa”.
Sobre o que pode ter motivado o Papa a rezar pelos presos neste mês de agosto, padre Gianfranco mencionou uma recente visita que Bento XVI fez ao Cárcere Italiano de Rebibbia. “Certamente, ele (o Papa) viu na realidade italiana, no cárcere, os aspectos que existem de negatividade e, sobretudo, aspectos que ferem a dignidade do ser humano. Todo ser humano, para nós, mesmo quem errou, é filho e filha de Deus e merece uma atenção especial, sobretudo merece que nós o tratemos com dignidade para que ele possa voltar ao convívio da humanidade”.
“Apesar disso, nós temos a atitude do bom samaritano, esta é uma atitude da Pastoral Carcerária, uma atitude de misericórdia e de acolhida, porque muitas vezes, essas próprias pessoas que cometeram o delito são vítimas de várias situações e por isso a gente é uma presença amiga, samaritana e de acolhida. Também para que nesse tipo de acolhida possa agir a presença do Reino de Deus, que salva e resgata a pessoa”.
Sobre o que pode ter motivado o Papa a rezar pelos presos neste mês de agosto, padre Gianfranco mencionou uma recente visita que Bento XVI fez ao Cárcere Italiano de Rebibbia. “Certamente, ele (o Papa) viu na realidade italiana, no cárcere, os aspectos que existem de negatividade e, sobretudo, aspectos que ferem a dignidade do ser humano. Todo ser humano, para nós, mesmo quem errou, é filho e filha de Deus e merece uma atenção especial, sobretudo merece que nós o tratemos com dignidade para que ele possa voltar ao convívio da humanidade”.
Dificuldades
Mesmo simbolizando um importante papel social, o trabalho da Pastoral Carcerária ainda tem muitos desafios, como fazer as pessoas acreditarem que esta é uma ação interessante e que trabalha a nossa humanidade e o Reino de Deus. Padre Gianfranco também contou que as pessoas têm muito medo do que pode acontecer com elas dentro dos presídios.
Mesmo simbolizando um importante papel social, o trabalho da Pastoral Carcerária ainda tem muitos desafios, como fazer as pessoas acreditarem que esta é uma ação interessante e que trabalha a nossa humanidade e o Reino de Deus. Padre Gianfranco também contou que as pessoas têm muito medo do que pode acontecer com elas dentro dos presídios.
Mas para o sacerdote, é
necessário as pessoas acreditarem mais na possibilidade de recuperação dos
presos, o que justifica a existência da Pastoral Carcerária. Ele informou que
já existe uma iniciativa que busca trabalhar essa restauração.
“Nós estamos num projeto nacional de pastoral chamado ‘Justiça restaurativa’, já há um ano, um ano e meio e estamos trabalhando nesse sentido, de restaurar relações, sobretudo entre quem ofendeu, quem cometeu o delito, e o ofendido”.
“Nós estamos num projeto nacional de pastoral chamado ‘Justiça restaurativa’, já há um ano, um ano e meio e estamos trabalhando nesse sentido, de restaurar relações, sobretudo entre quem ofendeu, quem cometeu o delito, e o ofendido”.
E para quem pensa que o
trabalho da Pastoral é somente evangelizar, padre Gianfranco destacou outra
importante característica deste trabalho: saber escutar. “Às vezes a gente não
faz a chamada evangelização ou catequese; às vezes é preciso parar para
escutar, porque também não se tem só o presidiário, mas normalmente tem outras
pessoas a eles ligadas que são as famílias, os filhos, realidades do preso e da
presa e que fazem parte da nossa realidade, num certo sentido”, explicou.
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