"Ao Angelus, em Castel Gandolfo, Papa evoca São Boaventura e saúda peregrinos de língua portuguesa"
Pouco
depois do meio-dia, já de regresso a Castel Gandolfo, Bento XVI não quis faltar
ao costumado encontro com os fiéis para a recitação da oração mariana do
Angelus. Na sua alocução, o Papa recordou de novo as leituras da missa deste
domingo, mas as fez evocando ao mesmo tempo o santo do dia: São Boaventura,
franciscano, Doutor da Igreja, sucessor de São Francisco de Assis à frente da
Ordem dos Frades Menores.
Bento
XVI recordou que São Boaventura declarava que o que mais o impressionara na
vida de São Francisco era o facto de esta se assemelhar aos inícios e ao
crescimento da Igreja. O que sublinhou o
Papa “faz pensar no Evangelho deste
domingo, e no envio que Jesus faz dos seus Apóstolos, em missão, dois a dois,
de maneira pobre, austera, sem saco nem provisões.” “Francisco de Assis, depois
da sua conversão, praticou à letra este Evangelho, tornando-se testemunha
fidelíssimo de Jesus. Associado de modo singular ao mistério da Cruz, foi
transformado num ‘outro Cristo’, como o apresenta São Boaventura”.
Por
outro lado, fez notar ainda o Papa, “toda a vida de São Boaventura, como também
a sua teologia, têm como centro inspirador Jesus Cristo”, aquela centralidade
que encontramos na segunda Leitura deste domingo, com o célebre hino da Carta
de São Paulo aos Efésios.
“Este hino paulino contém a visão da história que São Boaventura contribuiu a difundir na Igreja: toda a história tem como centro Cristo, o qual garante também novidade e renovação a cada época”. De facto, em Jesus Deus disse-nos e deu-nos tudo. Ele é um tesouro inesgotável, o Espírito Santo nunca acaba de revelar e de atualizar o seu mistério. É por isso que a obra de Cristo e da Igreja avança sempre.
“Este hino paulino contém a visão da história que São Boaventura contribuiu a difundir na Igreja: toda a história tem como centro Cristo, o qual garante também novidade e renovação a cada época”. De facto, em Jesus Deus disse-nos e deu-nos tudo. Ele é um tesouro inesgotável, o Espírito Santo nunca acaba de revelar e de atualizar o seu mistério. É por isso que a obra de Cristo e da Igreja avança sempre.
De
entre os presentes neste domingo no pátio interior de Castel Gandolfo,
encontrava-se um grupo de peregrinos brasileiros, que Bento XVI saudou
expressamente:
“Dirijo
agora uma saudação especial para os peregrinos de língua portuguesa,
nomeadamente para os fiéis da Paróquia São José, de Bragança Paulista e para o
grupo de Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, acompanhadas de professores de
escolas brasileiras. Agradecido pela amizade e orações, sobre todos invoco os
dons do Espírito Santo para serem verdadeiras testemunhas de Cristo no meio das
respectivas famílias e comunidades, que de coração abençoo.
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