Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele mais amava, disse à mãe: “Mulher, eis o teu filho!” Depois disse ao discípulo: “Eis a tua mãe!” A partir daquela hora o discípulo a acolheu no que era seu. (Jo 19,26-27)
Com este gesto Jesus nos dá a sua mãe para que ela nos ampare na nossa caminhada rumo a Santidade. Assim como gerou Jesus, Maria também está gerando cada um de nós, através do seu exemplo de fé, obediência e humildade, é como se estivéssemos dentro do seu próprio ventre. Estamos sendo moldados sob a forma de Maria, somos formados seguindo as feições de Cristo.
Ser cristão é ser o próprio cristo, segundo São Paulo não somos nós que vivemos é o próprio Cristo que vive em nós. Portanto em meio ao combate contra os gigantes do mundo Somos como crianças que se aterrorizam com um pesadelo no meio da noite. A vida nos mete medo! Mas precisamos lembrar que no meio da noite podemos suplicar a nossa mãe para que ela venha em nosso socorro e nos leve para o seu quarto para baixo da sua asa. Dessa maneira age Maria, quando rezamos, ela vem em nosso auxílio e nos ampara, intercede pelas nossas faltas, vem como aurora e clareia a nossa visão.
Para seguirmos o molde de Maria precisamos nos quebrar, nos derreter para assim assumirmos a sua forma humilde e quase imperceptível. Foi com essa pequenez e amor a Cristo que muitos santos alcançaram o céu.
“Fazei tudo o que ele vos disser” (Jo 2,5).
Nossa Senhora nos indica o caminho a seguir, nos mostra como devemos segui-lo. O seguimento de Jesus implica renuncias, segurar a nossa própria cruz assim como ele nos ordena. É esse o caminho para a santidade, um caminho de longa espera e que exige força paciência e perseverança. A nossa fé vem daquela que viu de perto seu filho sofrer pregado numa cruz e não se afastou por um só minuto.
Assim somos dados como filhos a esta grandiosa mulher e como na crucificação de Cristo, Maria está aos nossos pés diante dos nossos sofrimentos, suplicando por nossas feridas e intercedendo pela nossa ressurreição, pois ela é verdadeiramente a nossa mãe.
João Paulo Ribeiro, Comunicação Viva Chama.
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