Jesus Maria e José, a nossa Família vossa é

“O anjo chamado Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem prometida em casamento a um homem de nome José, da casa de Davi. A virgem se chamava Maria” (Lc 1,26-27).
A sagrada família de Jesus não foi escolhida por acaso, Deus escolheu Maria e José por serem Santos. “José mereceu o nome de “Justo”, porque possuía de modo perfeito todas as virtudes” (São Jerônimo, doutor da Igreja). Santo Irineu cita que Maria “…obedecendo, se fez causa de salvação tanto para si como para todo o gênero humano”. “Alegra-te cheia de graça, o Senhor está contigo” (Lc 1,28). Quis o Pai das misericórdias que a Encarnação fosse precedida pela aceitação daquela que era predestinada a ser Mãe de seu Filho, para que, assim como uma mulher contribuiu para a morte, uma mulher também contribuísse para a vida. (CIC- 488)

Através do “Sim” de São José e Maria, ganhamos a salvação no Cristo Jesus. Da mesma forma o “Sim” dos noivos diante do altar significa um passo a mais rumo á salvação do casal e da futura família. O casamento é um sacramento instituído por Deus para o bem do homem. “Celebrados dignamente na fé, os sacramentos conferem a graça que significam. São eficazes porque neles age o próprio Cristo” (CIC-1084). No sacramento do matrimônio Deus abençoa a união do homem com sua esposa para que possam cumprir com a missão pro criativa, “sede fecundos e multiplicai vos...” (Gn 1,28), Deus convida os casais a serem testemunhas do seu Reino, sendo fiéis um ao outro, firmes na fé e na castidade, assim a vocação ao matrimônio exige obediência a vontade do criador.
Os pais de Jesus foram exemplo de obediência e respeito um com o outro. “Precisamente em vista da sua contribuição para o mistério da Encarnação do Verbo, José e Maria receberam a graça de viverem juntos o carisma da virgindade e o dom do matrimônio. A comunhão de amor virginal de Maria e José, embora constitua um caso muito especial, ligado à realização concreta do mistério da Encarnação, foi todavia, um verdadeiro matrimônio” (João Paulo II ; cf Exort. Apost. Redemptoris custos, 7). Esse é o amor verdadeiro, que acolhe a vontade um do outro e acima de tudo é submisso a Vontade Divina.
A família de Belém é o reflexo mais puro da santíssima trindade, e serve de modelo para as nossas famílias de hoje. 


João Paulo Ribeiro; Comunicação Viva Chama

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