Os bispos do Brasil, reunidos em Aparecida (SP) na Assembleia anual da CNBB, divulgaram nesta terça-feira, 10, um documento em homenagem à beatificação de Irmã Dulce. No texto, o episcopado ressalta que a cerimônia “nos faz mergulhar na profundidade do mistério de nossa fé para pedir a graça de vivermos o caminho de santidade”.
Segundo os prelados, Deus chamou a jovem Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes para um serviço especial junto ao seu povo, os baianos, em particular “os pobres, os doentes, também pessoas rejeitadas por serem portadoras de necessidades especiais. Deixando tudo, tornou-se religiosa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus e designada para um serviço em sua cidade”.
A nota dos bispos destaca ainda a espiritualidade de Irmã Dulce e a sua devoção por Nossa Senhora. “Sua espiritualidade era nutrida pela Eucaristia, oração, Palavra de Deus, e devoção a Nossa Senhora. A confiança na Providência Divina que se lhe manifestava em diversas ocasiões e, muitas vezes, de forma surpreendente, nunca lhe trazia constrangimento em estender as mãos para pedir ajuda a fim de saciar a fome de pão e saúde aos que a procuravam e a encorajavam para seguir adiante vendo em cada sofredor o próprio Cristo Jesus”.
Para o episcopado, ao fazer o reconhecimento das virtudes da Irmã Dulce, o Papa Bento XVI exorta os cristãos brasileiros a assumirem sua fé em gestos concretos, “para que todos tenham vida e vida em abundância” (cf. Jo 10,10).
As gestões oficiais para a instalação do processo de beatificação e canonização de Irmã Dulce foram iniciadas em 1999, com a concessão do 'Nihil Obstat', documento que a Santa Sé disponibiliza decretando não existir impedimento para a introdução da causa.
Em 2000, foi realizada a abertura do Processo Canônico sobre a sua vida, virtudes e fama de santidade. A graça obtida pela intercessão de Irmã Dulce, em 2003, foi examinada primeiramente no Brasil e reconhecida pelos peritos médicos como um caso que não pôde ser explicado pelos meios da ciência. Os peritos e os cardeais da Congregação para as Causas dos Santos foram unânimes no reconhecimento deste milagre, constando que se tratava de um caso extraordinário de cura.
Em abril de 2009, foram reconhecidas suas virtudes heroicas e ela foi declarada Venerável pelo Vaticano. Em junho de 2010, seu corpo foi exumado e transferido junto às suas relíquias, últimos atos antes da beatificação – que acontece no próximo dia 22, em Salvador (BA).
Segundo os prelados, Deus chamou a jovem Maria Rita de Souza Brito Lopes Pontes para um serviço especial junto ao seu povo, os baianos, em particular “os pobres, os doentes, também pessoas rejeitadas por serem portadoras de necessidades especiais. Deixando tudo, tornou-se religiosa na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus e designada para um serviço em sua cidade”.
A nota dos bispos destaca ainda a espiritualidade de Irmã Dulce e a sua devoção por Nossa Senhora. “Sua espiritualidade era nutrida pela Eucaristia, oração, Palavra de Deus, e devoção a Nossa Senhora. A confiança na Providência Divina que se lhe manifestava em diversas ocasiões e, muitas vezes, de forma surpreendente, nunca lhe trazia constrangimento em estender as mãos para pedir ajuda a fim de saciar a fome de pão e saúde aos que a procuravam e a encorajavam para seguir adiante vendo em cada sofredor o próprio Cristo Jesus”.
Para o episcopado, ao fazer o reconhecimento das virtudes da Irmã Dulce, o Papa Bento XVI exorta os cristãos brasileiros a assumirem sua fé em gestos concretos, “para que todos tenham vida e vida em abundância” (cf. Jo 10,10).
A caminho da santidade
As gestões oficiais para a instalação do processo de beatificação e canonização de Irmã Dulce foram iniciadas em 1999, com a concessão do 'Nihil Obstat', documento que a Santa Sé disponibiliza decretando não existir impedimento para a introdução da causa.
Em 2000, foi realizada a abertura do Processo Canônico sobre a sua vida, virtudes e fama de santidade. A graça obtida pela intercessão de Irmã Dulce, em 2003, foi examinada primeiramente no Brasil e reconhecida pelos peritos médicos como um caso que não pôde ser explicado pelos meios da ciência. Os peritos e os cardeais da Congregação para as Causas dos Santos foram unânimes no reconhecimento deste milagre, constando que se tratava de um caso extraordinário de cura.
Em abril de 2009, foram reconhecidas suas virtudes heroicas e ela foi declarada Venerável pelo Vaticano. Em junho de 2010, seu corpo foi exumado e transferido junto às suas relíquias, últimos atos antes da beatificação – que acontece no próximo dia 22, em Salvador (BA).
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