“Que a beatificação de Irmã Dulce seja um apelo para buscarmos, todos juntos, a santidade!”. Esse é o desejo do Arcebispo de Salvador (BA), Dom Murilo Krieger, para a cerimônia que acontece no dia 22, a partir das 12h, no Parque de Exposições da capital baiana.
Segundo o prelado, o grande preparativo para o momento é espiritual, pois a Arquidiocese espera que a beatificação seja um 'Kairos', palavra grega que significa 'tempo da graça de Deus'. “Todos nós estamos envolvidos, trabalhando muito para a cerimônia. Mas esse momento passa, o queremos que fique marcado é o apelo à santidade”, declarou.
Dom Murilo acredita que Salvador ganhou um privilégio que poucas dioceses do país tiveram para mostrar que ser santo na atualidade é possível. “Durante muito tempo pensou-se que a santidade era algo do passado ou que acontecia só na Europa. Agora temos alguém que viveu na nossa cidade, atendeu doentes concretos e que a Igreja apresenta como modelo. Uma mulher frágil, pequena e limitada, mas que conseguiu porque fez a vontade de Deus”, completou o bispo.
As gestões oficiais para a instalação do processo de beatificação e canonização de Irmã Dulce foram iniciadas em 1999, com a concessão do 'Nihil Obstat', documento que a Santa Sé disponibiliza decretando não existir impedimento para a introdução da causa.
Em 2000, foi realizada a abertura do Processo Canônico sobre a sua vida, virtudes e fama de santidade. A graça obtida pela intercessão de Irmã Dulce, em 2003, foi examinada primeiramente no Brasil e reconhecida pelos peritos médicos como um caso que não pôde ser explicado pelos meios da ciência. Os peritos e os cardeais da Congregação para as Causas dos Santos foram unânimes no reconhecimento deste milagre, constando que se tratava de um caso extraordinário de cura.
Em abril de 2009, foram reconhecidas suas virtudes heroicas e ela foi declarada Venerável pelo Vaticano. Em junho de 2010, seu corpo foi exumado e transferido junto às suas relíquias, últimos atos antes da beatificação.
“Irmã Dulce é um ícone! Salvador tem mais de 460 anos e passaram por lá pessoas ilustres da política e também celebridades. Entretanto, uma humilde religiosa, profundamente frágil fisicamente, é apresentada como modelo e sua figura é ressaltada”, enfatizou Dom Murilo.
Essa é a segunda vez que o bispo de Salvador presencia de perto o caminho rumo á santidade de uma pessoa. Em 2002, o prelado participou da cerimônia de canonização de Santa Madre Paulina, italiana que veio para o Brasil aos nove anos e exerceu seu ministério de amor aos doentes, órfãos e idosos em Santa Catarina. Na época, ele era Arcebispo de Florianópolis.
“É como se Deus falasse para mim: 'Você é frágil, limitado, mas coloco ao seu lado pessoas que podem mostrar a força da Minha graça'. Espero que essa beatificação da Irmã Dulce comova o coração dos fiéis para que eles se voltem aos pobres. Além do seu testemunho de amor ao Pai, a religiosa deixou uma obra gigantesca que não vive sem a colaboração daqueles que amam o 'Anjo bom da Bahia'”, concluiu Dom Murilo.
Segundo o prelado, o grande preparativo para o momento é espiritual, pois a Arquidiocese espera que a beatificação seja um 'Kairos', palavra grega que significa 'tempo da graça de Deus'. “Todos nós estamos envolvidos, trabalhando muito para a cerimônia. Mas esse momento passa, o queremos que fique marcado é o apelo à santidade”, declarou.
Dom Murilo acredita que Salvador ganhou um privilégio que poucas dioceses do país tiveram para mostrar que ser santo na atualidade é possível. “Durante muito tempo pensou-se que a santidade era algo do passado ou que acontecia só na Europa. Agora temos alguém que viveu na nossa cidade, atendeu doentes concretos e que a Igreja apresenta como modelo. Uma mulher frágil, pequena e limitada, mas que conseguiu porque fez a vontade de Deus”, completou o bispo.
As gestões oficiais para a instalação do processo de beatificação e canonização de Irmã Dulce foram iniciadas em 1999, com a concessão do 'Nihil Obstat', documento que a Santa Sé disponibiliza decretando não existir impedimento para a introdução da causa.
Em 2000, foi realizada a abertura do Processo Canônico sobre a sua vida, virtudes e fama de santidade. A graça obtida pela intercessão de Irmã Dulce, em 2003, foi examinada primeiramente no Brasil e reconhecida pelos peritos médicos como um caso que não pôde ser explicado pelos meios da ciência. Os peritos e os cardeais da Congregação para as Causas dos Santos foram unânimes no reconhecimento deste milagre, constando que se tratava de um caso extraordinário de cura.
Em abril de 2009, foram reconhecidas suas virtudes heroicas e ela foi declarada Venerável pelo Vaticano. Em junho de 2010, seu corpo foi exumado e transferido junto às suas relíquias, últimos atos antes da beatificação.
“Irmã Dulce é um ícone! Salvador tem mais de 460 anos e passaram por lá pessoas ilustres da política e também celebridades. Entretanto, uma humilde religiosa, profundamente frágil fisicamente, é apresentada como modelo e sua figura é ressaltada”, enfatizou Dom Murilo.
Essa é a segunda vez que o bispo de Salvador presencia de perto o caminho rumo á santidade de uma pessoa. Em 2002, o prelado participou da cerimônia de canonização de Santa Madre Paulina, italiana que veio para o Brasil aos nove anos e exerceu seu ministério de amor aos doentes, órfãos e idosos em Santa Catarina. Na época, ele era Arcebispo de Florianópolis.
“É como se Deus falasse para mim: 'Você é frágil, limitado, mas coloco ao seu lado pessoas que podem mostrar a força da Minha graça'. Espero que essa beatificação da Irmã Dulce comova o coração dos fiéis para que eles se voltem aos pobres. Além do seu testemunho de amor ao Pai, a religiosa deixou uma obra gigantesca que não vive sem a colaboração daqueles que amam o 'Anjo bom da Bahia'”, concluiu Dom Murilo.
Dom Murilo Krieger, Acerbispo de Salvador - BA |
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