"As bem-aventuranças são dons de Deus, e nós temos que ser muito agradecidos por isso e pelas recompensas dele recebidas". Foi o que afirmou o Papa Bento XVI na mensagem que antecedeu a oração do Ângelus deste domingo, 30, no Vaticano.
Ao refletir sobre o Evangelho deste domingo, o Santo Padre explica que a liturgia nos apresenta o "primeiro grande discurso que o Senhor fala ao povo sobre as colinas ao redor do Mar da Galiléia".
Jesus na "'cátedra' da montanha" proclama "bem-aventurados" os pobres de espírito, os aflitos, os misericordiosos, os que tem fome de justiça, os puros de coração e os perseguidos. "A mensagem que Cristo lança na montanha (...) é dirigida ao mundo inteiro no presente e no futuro e pode ser compreendida e vivida somente seguindo Jesus", explicou Bento XVI.
"Não se trata de uma nova ideologia, mas de um ensinamento que vem do alto e toca a condição humana, justamente aquela que o Senhor, encarnando-se, quis assumir para salvá-la", destacou.
O Santo Padre explicou ainda que "as Bem-aventuranças são um novo programa de vida, para libertar-se dos falsos valores do mundo e abrir-se aos verdadeiros bens, presentes e futuros. De fato, quando Deus consola, sacia a fome de justiça, enxuga as lágrimas dos aflitos, significa que, além de recompensar cada um de modo sensível, abre o Reino dos Céus."
E acrescentou: "as Bem-aventuranças são a transposição da cruz e da ressurreição na existência dos discípulos. Eles refletem a vida do Filho de Deus que se deixa perseguir, desprezar até a morte, a fim de que a salvação seja concedida aos homens".
Segundo Bento XVI, tal atitude incidiu profundamente nos dois mil anos de história da Igreja. "O Evangelho das Bem-aventuranças se comenta com a própria história da Igreja, a história da santidade cristã, porque – como escreve São Paulo – 'o que é fraqueza no mundo, Deus o escolheu para confundir o que é forte; o que é vil e desprezado para o mundo, o que não é, Deus escolheu para reduzir a nada o que é' (1 Cor 1,27-28). Por isso a Igreja não teme a pobreza, o desprezo, a perseguição numa sociedade muitas vezes atraída pelo bem-estar material e pelo poder mundano".
Ao final da oração do Ângelus, o Papa recordou o Dia mundial de luta contra a hanseníase e o "Dia internacional de intercessão pela paz na Terra Santa". Acompanhado por dois adolescentes da Ação Católica Italiana da Diocese de Roma, o Santo Padre concluiu soltando duas pombas da janela de seus aposentos.
Ao refletir sobre o Evangelho deste domingo, o Santo Padre explica que a liturgia nos apresenta o "primeiro grande discurso que o Senhor fala ao povo sobre as colinas ao redor do Mar da Galiléia".
Jesus na "'cátedra' da montanha" proclama "bem-aventurados" os pobres de espírito, os aflitos, os misericordiosos, os que tem fome de justiça, os puros de coração e os perseguidos. "A mensagem que Cristo lança na montanha (...) é dirigida ao mundo inteiro no presente e no futuro e pode ser compreendida e vivida somente seguindo Jesus", explicou Bento XVI.
"Não se trata de uma nova ideologia, mas de um ensinamento que vem do alto e toca a condição humana, justamente aquela que o Senhor, encarnando-se, quis assumir para salvá-la", destacou.
O Santo Padre explicou ainda que "as Bem-aventuranças são um novo programa de vida, para libertar-se dos falsos valores do mundo e abrir-se aos verdadeiros bens, presentes e futuros. De fato, quando Deus consola, sacia a fome de justiça, enxuga as lágrimas dos aflitos, significa que, além de recompensar cada um de modo sensível, abre o Reino dos Céus."
E acrescentou: "as Bem-aventuranças são a transposição da cruz e da ressurreição na existência dos discípulos. Eles refletem a vida do Filho de Deus que se deixa perseguir, desprezar até a morte, a fim de que a salvação seja concedida aos homens".
Segundo Bento XVI, tal atitude incidiu profundamente nos dois mil anos de história da Igreja. "O Evangelho das Bem-aventuranças se comenta com a própria história da Igreja, a história da santidade cristã, porque – como escreve São Paulo – 'o que é fraqueza no mundo, Deus o escolheu para confundir o que é forte; o que é vil e desprezado para o mundo, o que não é, Deus escolheu para reduzir a nada o que é' (1 Cor 1,27-28). Por isso a Igreja não teme a pobreza, o desprezo, a perseguição numa sociedade muitas vezes atraída pelo bem-estar material e pelo poder mundano".
Ao final da oração do Ângelus, o Papa recordou o Dia mundial de luta contra a hanseníase e o "Dia internacional de intercessão pela paz na Terra Santa". Acompanhado por dois adolescentes da Ação Católica Italiana da Diocese de Roma, o Santo Padre concluiu soltando duas pombas da janela de seus aposentos.
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