Antes de recitar a tradicional oração mariana do Angelus neste domingo, 21, Bento XVI propôs o quadro apresentado pelo evangelista Lucas como sinal da realeza de Jesus no momento da crucificação.
"De fato, enquanto o Senhor parece confundir-se entre dois malfeitores, um desses, consciente dos próprios pecados, abre-se à verdade, chega à fé e reza 'ao rei dos Judeus': 'Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reino' (Lc 23,42). [...] E o assim chamado 'bom ladrão' recebe imediatamente o perdão e alegria de entrar no Reino dos Céus. 'Em verdade te digo: ainda hoje estarás comigo no paraíso' (Lc 23,43). Com essas palavras, Jesus, do trono da cruz, acolhe a todo o homem com infinita misericórdia".
O encontro com os cerca de 60 mil peregrinos aconteceu a partir da janela de seu escritório particular no Palácio Apostólico Vaticano, momentos após a conclusão da Liturgia de Cristo Rei do Universo, concelebrada, na Basílica Vaticana, com os 24 novos cardeais criados no Consistório Ordinário Público deste sábado, 20.
O Papa recordou que a celebração foi instituída por Pio XI em 1925 e que, após o Concílio Vaticano II, foi colocada na conclusão do ano litúrgico.
O Pontífice salientou que o caminho do amor que o Senhor revela e convida a percorrer pode ser contemplado também na arte cristã, especialmente através da imagem bastante difundida do Senhor que retorna como Rei, a imagem da esperança, e aquela do Juízo final como imagem da responsabilidade pela nossa vida: esperança no amor infinito de Deus e empenho de ordenar a nossa vida segundo o amor de Deus.
"Quando contemplamos as representações de Jesus inspiradas no Novo Testamento – observou Bento XVI, citando os antigos edifícios cristãos nos quais duas paredes opostas eram dedicadas respectivamente a Cristo Rei e ao Juízo Universal - somos levados a compreender a sublimidade da humilhação do Verbo de Deus e a recordar a sua vida na carne, a sua paixão e morte salvífica, e a redenção que dali derivou para o mundo. Sim, disso precisamos, precisamente para nos tornarmos capazes de reconhecer o coração transpassado do Crucificado , o mistério de Deus".
O Santo Padre lembrou a jornada de oração pelos mosteiros de clausura, renovando o convite a "apoiar concretamente estas comunidades", bem como o dia de oração pelos cristãos do Iraque e a favor da liberdade religiosa, promovido pelos bispos italianos. "Estou próximo das populações iraquianas pelo elevado testemunho de fé que prestam a Deus", expressou.
O Papa também assinalou a jornada das vítimas da estrada e deixou um apelo em favor da "prevenção, que está a dar bons resultados, recordando sempre que a prudência e o respeito pelas normas são a primeira forma de tutela de si e dos outros".
"De fato, enquanto o Senhor parece confundir-se entre dois malfeitores, um desses, consciente dos próprios pecados, abre-se à verdade, chega à fé e reza 'ao rei dos Judeus': 'Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reino' (Lc 23,42). [...] E o assim chamado 'bom ladrão' recebe imediatamente o perdão e alegria de entrar no Reino dos Céus. 'Em verdade te digo: ainda hoje estarás comigo no paraíso' (Lc 23,43). Com essas palavras, Jesus, do trono da cruz, acolhe a todo o homem com infinita misericórdia".
O encontro com os cerca de 60 mil peregrinos aconteceu a partir da janela de seu escritório particular no Palácio Apostólico Vaticano, momentos após a conclusão da Liturgia de Cristo Rei do Universo, concelebrada, na Basílica Vaticana, com os 24 novos cardeais criados no Consistório Ordinário Público deste sábado, 20.
O Papa recordou que a celebração foi instituída por Pio XI em 1925 e que, após o Concílio Vaticano II, foi colocada na conclusão do ano litúrgico.
O Pontífice salientou que o caminho do amor que o Senhor revela e convida a percorrer pode ser contemplado também na arte cristã, especialmente através da imagem bastante difundida do Senhor que retorna como Rei, a imagem da esperança, e aquela do Juízo final como imagem da responsabilidade pela nossa vida: esperança no amor infinito de Deus e empenho de ordenar a nossa vida segundo o amor de Deus.
"Quando contemplamos as representações de Jesus inspiradas no Novo Testamento – observou Bento XVI, citando os antigos edifícios cristãos nos quais duas paredes opostas eram dedicadas respectivamente a Cristo Rei e ao Juízo Universal - somos levados a compreender a sublimidade da humilhação do Verbo de Deus e a recordar a sua vida na carne, a sua paixão e morte salvífica, e a redenção que dali derivou para o mundo. Sim, disso precisamos, precisamente para nos tornarmos capazes de reconhecer o coração transpassado do Crucificado , o mistério de Deus".
O Santo Padre lembrou a jornada de oração pelos mosteiros de clausura, renovando o convite a "apoiar concretamente estas comunidades", bem como o dia de oração pelos cristãos do Iraque e a favor da liberdade religiosa, promovido pelos bispos italianos. "Estou próximo das populações iraquianas pelo elevado testemunho de fé que prestam a Deus", expressou.
O Papa também assinalou a jornada das vítimas da estrada e deixou um apelo em favor da "prevenção, que está a dar bons resultados, recordando sempre que a prudência e o respeito pelas normas são a primeira forma de tutela de si e dos outros".
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