Bento XVI falou sobre a Beata Angela de Foligno na Catequese desta quarta-feira, 13. A reflexão do Santo Padre faz parte do ciclo de Catequeses sobre grandes mulheres da Idade Média.
"O encontro com o Cristo Crucificado desperta a alma para a presença de Deus, para o fato de que somente com Deus a vida torna-se verdadeiramente vida. [...] E assim fala a nós a Beata Angela. Hoje corremos todos o perigo de viver como se Deus não existisse: parece tão distante da vida hodierna. Mas Deus tem mil maneiras, para cada um dos seus, de fazer-se presente na alma, de mostrar que existe e me conhece e me ama", indicou o Bispo de Roma aos mais de 40 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Angela nasceu em 1248, no século XIII, e "foi introduzida rapidamente nos ambientes mundanos da cidade de Foligno", disse o Papa. Sua conversão começou em 1285, quando fez uma Confissão geral de todos os seus pecados.
A penitência, a humildade e as tribulações foram os meios necessários para o processo de conversão de Angela. Suas experiência místicas foram recolhidas pelo Frade Confessor n'O Livro da Beata Angela de Foligno.
"Angela sente o dever de dar algo a Deus para reparar os seus pecados, mas, lentamente, compreende que não tem nada a dar-Lhe, além de 'ser nula' diante d'Ele; compreende que não será a sua vontade que vai alcançar o amor de Deus, porque essa pode dar-Lhe somente o seu 'nada', o 'não amor'", afirmou o Papa. E complementou:
"E eis que, no seu caminho místico, Angela compreende de modo profundo a realidade central: isto é, que o que a salvará da sua 'indignidade' e do 'merecer o inferno' não será a sua 'união com Deus' e o seu possuir a 'verdade', mas Jesus crucificado, 'a sua crucificação por mim', o seu amor".
Nesse sentido, o Pontífice ressalta que a maturidade da conversão de Angela apenas acontece quando o perdão de Deus aparece à sua alma como o dom gratuito de amor do Pai, fonte de amor: "Não há ninguém que possa apresentar desculpas – ela afirma –, porque qualquer pessoa pode amar a Deus, e ele não chama a alma se não a quer bem, porque ele a ama e é o seu amor", citou Bento XVI.
"Rezemos para que o Senhor nos torne atentos aos sinais da sua presença, para que nos ensine a viver realmente", concluiu.
Na saudação aos fiéis de língua espanhola, o Papa reafirmou sua proximidade aos mineiros que estão sendo resgatados no Chile:
"Que a Beata Angela de Foligno ajude-nos a compreender que a verdadeira felicidade consiste na amizade com Cristo, crucificado por nosso amor. À sua divina bondade sigo encomendando com esperança aos mineiros da região do Atacama, no Chile".
"O encontro com o Cristo Crucificado desperta a alma para a presença de Deus, para o fato de que somente com Deus a vida torna-se verdadeiramente vida. [...] E assim fala a nós a Beata Angela. Hoje corremos todos o perigo de viver como se Deus não existisse: parece tão distante da vida hodierna. Mas Deus tem mil maneiras, para cada um dos seus, de fazer-se presente na alma, de mostrar que existe e me conhece e me ama", indicou o Bispo de Roma aos mais de 40 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.
Angela nasceu em 1248, no século XIII, e "foi introduzida rapidamente nos ambientes mundanos da cidade de Foligno", disse o Papa. Sua conversão começou em 1285, quando fez uma Confissão geral de todos os seus pecados.
A penitência, a humildade e as tribulações foram os meios necessários para o processo de conversão de Angela. Suas experiência místicas foram recolhidas pelo Frade Confessor n'O Livro da Beata Angela de Foligno.
"Angela sente o dever de dar algo a Deus para reparar os seus pecados, mas, lentamente, compreende que não tem nada a dar-Lhe, além de 'ser nula' diante d'Ele; compreende que não será a sua vontade que vai alcançar o amor de Deus, porque essa pode dar-Lhe somente o seu 'nada', o 'não amor'", afirmou o Papa. E complementou:
"E eis que, no seu caminho místico, Angela compreende de modo profundo a realidade central: isto é, que o que a salvará da sua 'indignidade' e do 'merecer o inferno' não será a sua 'união com Deus' e o seu possuir a 'verdade', mas Jesus crucificado, 'a sua crucificação por mim', o seu amor".
Nesse sentido, o Pontífice ressalta que a maturidade da conversão de Angela apenas acontece quando o perdão de Deus aparece à sua alma como o dom gratuito de amor do Pai, fonte de amor: "Não há ninguém que possa apresentar desculpas – ela afirma –, porque qualquer pessoa pode amar a Deus, e ele não chama a alma se não a quer bem, porque ele a ama e é o seu amor", citou Bento XVI.
"Rezemos para que o Senhor nos torne atentos aos sinais da sua presença, para que nos ensine a viver realmente", concluiu.
Na saudação aos fiéis de língua espanhola, o Papa reafirmou sua proximidade aos mineiros que estão sendo resgatados no Chile:
"Que a Beata Angela de Foligno ajude-nos a compreender que a verdadeira felicidade consiste na amizade com Cristo, crucificado por nosso amor. À sua divina bondade sigo encomendando com esperança aos mineiros da região do Atacama, no Chile".
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